Ela não é tão má assim

Embora tenha fama de baleia assassina, a orca não merece demoninação tão pejorativa. No entanto, o mamífero, que vive em grandes grupos e caça com enorme eficiência, não teve como escapar do apelido não muito carinhoso.

Parte dessa fama se deve ao fato da mamãe orca não matar complemente suas presas e levá-las, ainda agonizando, para os filhotes. Isso acontece porque os mais novos têm que aprender a caçar, porém, não têm habilidade para executar a tarefa sozinhos.

Além disso, essas baleias ainda têm a característica de arremessar suas caças para o alto e acertá-las com a cauda no ar. A atitude é um mecanismo para soltar o couro da carne e facilitar a ingestão do alimento.

Viu só? Elas não são tão malvadas como dizem, não é mesmo?!

Mas, calma! Eu demeti as baleias do cargo de madrasta-má, mas não as promevi ao cargo de princesa da história. Elas não são inofensivas; assim como os demais animais, usam suas habilidades para se defender de possíveis ataques. A baleia em questão é maior mebro da família dos golfinhos e está no topo da cadeia alimentar oceânica.

Ficha-técnica da nossa gigante amiguinha:

Nome científico: Orcinus orca.

Classe: mamíferos.

Ordem: cetácios.

Dieta: peixes, lulas, tubarões, pingüins, gaivotas, tartarugas e baleias. (bem eclética ela, não?)

Lar: todos os oceanos e quase todos os mares. Prefere águas frias.

Organização: agrupamento matriarcal. É possível encontrar de quatro a cinco gerações de baleias num mesmo grupo.

Medidas: o macho, em média, mede 9,5m e pesa 8 toneladas. Já a fêmea, mede por volta de 8,5m e pesa 5 toneladas. Um filhote tem 2,40m e pesa em torno de 180 quilos.

Expectativa de vida: macho - de 50 a 60 anos

fêmea - 90 anos

Gestação: de 11 a 12 meses. A orca dá à luz apenas um filhote por vez.

Nathália do Lago